Gal�xia21

Medo
A gente se desemboca
Pelas ladeiras do sem fim
Enxugamos as lágrimas
Para evitar a vergonha do medo...
E não descobrimos nada.
Embriagamos a noite
E ressacamos o dia
De braços dados e passos tortos.
Achamos lindo o sol mesmo quando ele não brilha.
Rimos do choro das crianças
Que nos preocupam com o passar dos dias...
E damos as costas.
Os calos nos apertam
De tanto andar sem destino
Somos encurralados nos becos
Junto dos gatos,
Mas com medo dos ratos...
E nem assim desconfiamos.
Passam duras, As horas
O dia manifesta-se escuro
Os braços da noite nos envolvem
E sumimos na neblina...
E nem assim acreditamos

Jah Bless

(de um novo amigo!)